Design 2022
Beatriz Figueiredo
UX Design Lead no Mercado Livre
designer sem formação teórica, questionadora e preocupada

O amadurecimento do UX tem que ir além dos frameworks

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Ver a velocidade que a área de UX (e suas especialidades) está escalando aqui no Brasil é motivo de comemoração. Estabilidade, bons salários e muitas vagas têm impulsionado turmas cheias em diversos cursos que ensinam novas ferramentas e processos. Vemos sempre brasileiros trazendo seus pontos de vista nas páginas das avaliações de livros técnicos, seja qual for o idioma, terão leitores brasileiros que querem migrar para o Design ou que querem se especializar tecnicamente.  Em contrapartida, também são muitas as empresas que dizem ter dificuldade em preencher as vagas abertas - mas o que acontece então se temos tantas pessoas se qualificando tecnicamente e posições que não conseguem ser preenchidas? 

Há alguns anos nos processos de recrutamento que participo, vejo que muitas pessoas fizeram a lição de casa técnica e aprenderam a aplicar o double diamond, sabem o que são personas e têm domínio do software de prototipação - o que é ótimo. Mas vemos também imaturidade em alguns aspectos muito importantes do “soft-skill”. Para além do técnico, é preciso saber se comunicar, se relacionar e se analisar.

Esse texto não é sobre conseguir se tornar um ser humano perfeito e muito menos exime a necessidade de ter melhores processos de recrutamento, ambientes de trabalho saudáveis e uma liderança presente. Ele é apenas um apelo a busca por autoconhecimento para que a gente saiba identificar aspectos da nossa personalidade que impactam nosso trabalho e entenda como podemos trabalhar nisso.

Mas afinal, o que é soft skill?

O blog da Trybe tem uma definição simples e que nos ajuda a entender: “Soft Skills são habilidades ou qualidades comportamentais que estão relacionadas à maneira como uma pessoa se comporta ou lida com diferentes situações…”

Uma matéria da Exame também nos ajuda a ter uma visão histórica sobre os termos soft e hard skill: “Esses termos surgiram em 1972, quando foram vistos pela primeira vez em manuais de treinamento do exército norte-americano. Na época, eram utilizados para separar os militares entre aqueles que lidavam bem com atividades relacionadas ao gerenciamento de pessoas e aqueles que eram bons em operar máquinas.”

Estamos em 2021 e esses termos continuam a todo vapor em contexto bem diferente desses manuais de treinamento. As habilidades interpessoais estão na verdade tomando protagonismo desde a infância, o reflexo está em algumas escolas que já incluem no currículo, atividades para exercitar esses aspectos. Infelizmente essa não é a realidade da maioria das escolas do Brasil. Ou seja, discutir soft skill também tem um viés político importante. Para não me estender muito, deixo como lição de casa pesquisar mais sobre a história das soft skills, é bem interessante ver que não se trata apenas de uma checklist para o trabalho dos criativos.

Quais soft-skills são importantes para nossa área?

Antes de focar apenas no Design, quero dar um passo pra trás para mostrar que a busca dessas habilidades tem impactado a maioria das profissões. Uma pesquisa divulgada esse ano da McKinsey Global Institute, analisou o mercado de trabalho impactado pela pandemia e pelas novas tecnologias e indicou quais habilidades se tornarão cada vez mais importantes.



O estudo dividiu as “habilidades do futuro” em 4 partes de desenvolvimento: cognitivo, interpessoal, autogestão e digital. Apesar de já termos vantagem por trabalhar com tecnologia, aspectos de como somos e como nos relacionamos aparecem com mais relevância no estudo. 

O Invision em 2019 trouxe outro estudo que já reforçava a importância das soft skills para as empresas que estavam contratando Product Designers. Eles explicaram que esses aspectos juntos impactam o quão legal/gratificante é trabalhar com alguém. Te provoco aqui a fazer uma reflexão, pense nas pessoas com quem mais aprendeu na sua carreira, tenho certeza que não vão ter só pessoas que são impecáveis tecnicamente, mas que certamente conseguiram desenvolver aspectos interpessoais.



Para nossa sorte, trabalhar com Design já propicia o desenvolvimento de muitas dessas habilidades, sempre falamos de processos colaborativos e sabemos a importância da empatia. Ainda assim, somos seres complexos e eventualmente esquecemos de toda essa teoria e agimos de acordo com nosso ego, sendo imediatistas, superficiais e nada resilientes - pesado né? Mas essa é uma autocrítica também! 

Quais momentos da nossa carreira as soft skills impactam?

Desenhei um diagrama com grandes momentos na vida de um designer (ou de qualquer profissional) para ilustrar que trabalhar nas nossas habilidades interpessoais é importante independente do momento que você esteja.



Pensando nesses momentos e levando em conta os estudos do Invision e Mckinsey, também trouxe algumas oportunidades de desenvolvimento das nossas soft skills em cada fase da nossa vida profissional.

Encontrando uma oportunidade

Seja para ingressar na área ou buscando novas oportunidades, fazer entrevistas é um grande exercício que já colocamos à prova essas habilidades. Apesar da ansiedade e de ser um momento um pouco conturbado, algumas oportunidades de desenvolvimento são:

  1. Comunicação:
  1. Ouvir atentamente o que as pessoas explicam e te perguntam. Parece um pouco óbvio, mas geralmente quando aparecem perguntas sobre uma apresentação, nos afobamos e não conseguimos responder de fato o que foi perguntado. 
  2. No caso de preparar apresentações de antigos projetos, lembrar da importância do storytelling. Provavelmente as pessoas que vão assistir não têm nenhum contexto, como você pode dar informação o suficiente para que entendam o problema sem se estender muito?
  3. Trazer exemplos de momentos deste projeto em que suas habilidades de soft skill foram essenciais. Você pode incluir na apresentação por exemplo, que momento do projeto você teve que ter jogo de cintura e como você buscou ativamente por feedback e lidou com ele.
  1. Autogestão:
  1. Ser confiante sem deixar a autocrítica de lado. É super válido fazer a lição de casa de mapear quais são suas fortalezas como profissional e também identificar que aspectos você precisa desenvolver 
  2. Para quem está migrando de área, analisar suas experiências de trabalho anteriores e tentar relacionar os desafios com a rotina de Design. Toda experiência de trabalho é importante e você pode ajudar quem está contratando a perceber que a sua curva de aprendizado pode ser grande apenas do lado técnico, mas que suas soft skills já foram essenciais para lidar com alguma situação.

Aprendendo sobre novas responsabilidades

Quando entramos numa empresa e vamos aprender sobre como ela funciona, também temos oportunidades de desenvolvimento:

  1. Relações interpessoais:
  1. Ao começar a se relacionar com os novos colegas de trabalho é importante sair do piloto automático de só se apresentar para querer conhecer verdadeiramente essas pessoas. Esses vínculos são importantes para criar confiança e impactam a qualidade de vida no trabalho - vocês não precisam ser amigos, mas vocês vão ter que criar uma relação saudável daqui pra frente.
  1. Flexibilidade:
  1. Nessa fase, você pode se deparar com processos e ferramentas totalmente diferentes do que está acostumado. Dê um voto de credibilidade, se abra para testar e entender o porquê estão fazendo daquela forma. Se depois de um tempo você entender que tem oportunidades de melhoria, faça isso baseado no que você identificou de problema, e não só porque quer que todos se adaptem ao modo como você trabalhava antes.

Amadurecendo e contribuindo

Depois da fase de adaptação, entramos no momento de trabalhar em diversos projetos e com pessoas diferentes. Com certeza é onde encaramos mais problemas e colocamos mais a prova as nossas soft skills. Algumas oportunidades de desenvolvimento que temos aqui:

  1. Comunicação:
  1. Apresentar um projeto que trabalhou é gratificante, mas se a gente não estrutura essa reunião pensando em quem vai vê-la, pode ser um desastre. Atente-se a quem é sua audiência, adapte os níveis de detalhes de acordo com quem vai estar lá e tenha apoios visuais para explicar processos e ideias. 
  2. Muitas reuniões com o projeto em andamento são grandes oportunidades para co-criar com seus pares e stakeholders. Aqui a gente não precisa de um frame específico, precisamos deixar o nosso ego de lado e lembrar que nossa maior contribuição não é chegar num resultado perfeito (afinal, ele existe?), mas sim conseguir alcançar um processo verdadeiramente colaborativo e bem alinhado com as necessidades. 
  3. Durante as reuniões ou recebendo algum feedback negativo da nossa solução, precisamos ouvir o que não é dito. Muitas vezes por trás de “acho que não faz sentido a gente ter o fluxo dessa forma”, temos uma preocupação em relação a como essa mudança pode impactar a conversão ou o atendimento, por exemplo. O design é subjetivo e pode ser difícil para as pessoas se expressarem sobre ele. Tenha paciência e saiba ir mais a fundo quando receber um feedback que parece vazio.
  1. Flexibilidade:
  1. Uma das “magias” do nosso trabalho é conseguir chegar nos melhores caminhos mesmo com restrições. Precisamos lembrar que faz parte do nosso trabalho se atentar às regras de negócios, as dificuldades técnicas, aos prazos acordados e a todas restrições que possam aparecer no caminho. 
  2. Não existe só uma forma de resolver problemas, quando nos apaixonamos por uma ideia ficamos míopes e consideramos que aquele é o único caminho possível. Exercitar alternativas de solução para o mesmo projeto vai antecipar discussões e te poupará tempo no final do projeto. Quando não fazemos isso, temos muitas reuniões com “e se a gente seguisse daquela forma…” que deixamos de documentar e validar.
  3. Podemos ter que seguir por caminhos que não concordamos. Aqui podemos adotar uma postura revoltada ou ser construtivo e tentar de alguma forma mapear os efeitos negativos que essa solução tem. Acompanhar o resultado do nosso trabalho não é nossa responsabilidade apenas quando concordamos com a solução, podemos acompanhar nossa listinha de evidências que essa solução não está funcionando e voltar a discussão sobre ela.
  1. Autogestão:
  1. Trabalhamos com incertezas e precisamos nos conhecer o suficiente para saber o que vai ajudar a te desbloquear quando não tem uma informação que acha essencial - É testar cenários diferentes? Pedir ajuda para sua liderança? Desenhar com seus pares? Dificilmente vamos ter todas as respostas de um projeto, mas isso não deveria travar nosso processo.
  2. As relações de trabalho se baseiam na confiança. Por isso dar visibilidade, ser acessível e explicar o seu processo deveria te poupar de muitas pressões ao longo do seu dia.
  1. Relações interpessoais:
  1. Com o estresse e correria do dia a dia, algumas relações podem ser afetadas. Precisamos aqui usar uma ferramenta que já é bem conhecida por nós: entender o lado da outra pessoa antes de entrar numa discussão em modo defensivo. Como podemos discutir as relações com o foco em resolver esse problema e não em ter um vencedor para a discussão? 

Buscando crescimento

Depois de um tempo na mesma posição, começamos a nos preocupar do que é preciso para dar o próximo passo na carreira. Os tempos são diferentes para cada um, às vezes sentimos essa necessidade depois de alguns meses na mesma posição e outros podem levar anos até ter essa preocupação. Para todos os casos temos oportunidades parecidas:

  1. Autogestão:
  1. Durante todos os projetos que trabalhamos, temos muitas oportunidades de crescer tanto nas soft skills quanto tecnicamente. O que vai nos ajudar a fazer esse processo mais fácil é estar aberto e buscar ativamente por feedbacks. Seja da liderança, dos nossos pares, stakeholders ou preferencialmente de todas essas pessoas. Podemos ainda guiar os feedbacks para focar em aspectos que queremos melhorar, algo como: “Estou buscando melhorar a forma como eu me comunico, pensando na última apresentação que tivemos, como você acha que eu poderia ter sido mais objetivo”? 
  2. Tão importante quanto os feedbacks que recebemos são as nossas auto-avaliações. Quais dificuldades sentimos ao trabalhar? São dificuldades técnicas ou de relacionamento? Quais aspectos externos afetam mais o meu processo de trabalho? Se conhecer é uma chave essencial de todo nosso crescimento profissional.

E onde parece que estamos “devendo” mais?

Fiz uma rodada de perguntas com 10 líderes para entender quais habilidades, na visão deles, os designers têm demonstrado maior dificuldade. A Larissa Herbst, Design Manager na Pipefy, trouxe como um ponto bem importante a falta de interesse dos designers em trabalhar uma soft skill "Para ser sincera, o que eu mais sinto falta é o pessoal se interessar por soft skills. É raro perguntar pra alguém no que ela quer se desenvolver e a pessoa responder uma soft skill.” 

E além da falta de interesse, também apareceu nas conversas que precisamos:

  1. Nos comunicar com mais clareza, isso é, dizer o que precisa e garantir que o outro entendeu a mensagem
  2. Não ser o dono razão e conseguir efetivamente ouvir e considerar opiniões diferentes da sua
  3. Ser capaz de entender que realidade dos projetos podem ser diferentes das teorias que aprendemos
  4. Conseguir se adaptar a mudanças de escopos e de prioridade tentando manejar a própria frustração

Vale lembrar que desenvolver essas habilidades não é algo que desenvolvemos uma vez e não precisamos revisitar, tudo o que muda ao nosso redor e dentro da gente traz mais uma variável para essa equação. 

Lynda Gratton escreveu uma matéria para o MIT Sloan Review trazendo 3 grandes barreiras para o desenvolvimento de soft skills, e uma delas é a condição do nosso ambiente de trabalho “Quando as pessoas se sentem pressionadas, como se estivessem sendo tratadas de maneira injusta, ou quando se sentem estressadas, o hipocampo – a parte do sistema límbico do cérebro que está associada à emoção – diminui sua capacidade de exercer uma escuta empática ou apreciar o contexto de uma situação. Poderíamos dizer que o cérebro se recusa a aprender ou exercer as soft skills.”. Ou seja, apesar de algumas coisas estarem na nossa mão para desenvolver, não podemos nos colocar como o único responsável por isso.

Quer estudar mais? 

Usei alguns materiais que me ajudaram muito a escrever esse texto. Além disso, também recebi algumas boas recomendações:

📚  Livros

  • Conversas difíceis - Como discutir o que é mais importante - Bruce Patton, Douglas Stone e Sheila Heen
  • Articulando decisões de design - Converse com stakeholders, mantenha sua sanidade e crie a melhor Experiências do usuário
  • Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas - O guia clássico e definitivo para se relacionar com pessoas - Dale Carnegie
  • Os 5 desafios das equipes - Uma história sobre liderança - Patrick Lencioni
  • Comunicação não violenta - Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais - Marshall B. Rosenberg
  • Inteligência emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman

📖  Artigos

🔈  Podcast

Agradecimento especial à comunidade de Design 💚

Falar sobre soft skill é difícil, temos muitas interpretações e acho que a riqueza do assunto mora aí. No Linkedin comecei discussões sobre o tema e aprendi sobre pontos de vistas diferentes do meu. No trabalho também perguntei ativamente para o time que lidero e para a minha liderança sobre o entendimento de cada um das habilidades interpessoais importantes para um designer. 

Construí esse texto tentando trazer um pouco de todo aprendizado que tive no processo, mas assim como o desenvolvimento das soft skills, ele é contínuo, então conte comigo se quiser falar mais sobre isso, podemos aprender juntos e eu adoro tomar um cafézinho. Até mais 🙋🏻‍♀️

Beatriz Figueiredo

Vim de Taboão da Serra, amo meus gatos, fazer artesanato e fugir pro mato. Estou em UX faz 7 anos e há 2 me dedico à liderança de pessoas e projetos. Tratar ansiedade e depressão me conectou ao universo do comportamento e por isso, sempre gostei de estudar e falar sobre esse tema.

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